Talvez
porque eu considere a exposição de sensibilidade uma das coisas mais bonitas
que já vi. A entrega dos pontos, o assumir que é assim e à merda com o orgulho.
A exposição do seu próprio ser, cru.
Sentimentos.
Mesmo que os piores, que os rasgantes. Porque mostram o desconforto em relação
à significação de cada passo que somos, diariamente, condicionados a arrastar.
Pessoas tristes sentem-se não-pertencentes.
Sentem-se alheias a um sistema em que sentir prazer é fundamental, e, mais
ainda, obrigatório. Se isolam porque, verdadeiramente, não sentem. E não há
remédio-floral-religião-auto-ajuda que vai fazê-los engolir e sorrir, mecânicos.
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