segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Descubro, diariamente, novas façanhas que carregam o metódico-desesperado que reside em mim.
Em poucas horas, reverti excitação em impaciência; formatei a alegria no recipiente da ansiedade.
- Quantos segundos são necessários para a volta de um (novo) instante?
Tensionei a coluna num desequilíbrio intenso e assumi a complicação desapropriando-me de carinho.
Devolvi palavras engolidas; repensei pensamentos inventados.
Regurgitei minha ânsia por amor (mais, por favor!) .

Eu vim pra te sorrir

Um por-acaso decidiu me pegar por encanto.
Há dias em que a arte é pura expressão.
Há noites em que a essência se expõe face-a-face; sem sílabas.
Era costume corriqueiro, de minha parte, descrever-me em atuações e me desleixar em energia sinestésica. Eles, sorrisos, me sorriam há meses - numa mesma intensidade, que eu olhava, sem ver.
Patifaria-epifania dos últimos tempos; o olhar transcendeu.
Eu, vitrine, larguei mão de atuar.