sexta-feira, 30 de julho de 2010

"Classificados, tapetes, pratos, passos largos e
embaraçados.
No caminho asfalto, comendo poeira e vento
Jogando álcool e fósforo
na direção do seu portão."

quinta-feira, 29 de julho de 2010

cicatriz

Não sei, não sei mesmo dizer o que me dá.
Me vem de repente, ou sei lá se permanece sempre aqui por perto, encoberto, e eu é que de repente me vejo revirando tudo em algumas partes do dia.
Às vezes me caem nas mãos todas as perguntas do mundo, vindas daquelas mais presentes inseguranças. Presentes, por tudo o que tem passado, que têm, que possuem um passado.
Mais que passado, já apodrecido, mas remendado, ou sei lá o quê, costurado, tatuado...
Aquele tipo de tatuagem espontânea, que você nunca quis, mas que foi colada lá, e que é tão difícil de tirar. Até mais do que se pensa, numa análise impessoal.
Eu nunca me senti tão desgastada por sentir medo do que possa vir.
Nunca tive problemas na questão 'entrega', ainda mais de forma intensa, como sempre foi tão simples surgir de mim.
Hoje me existe como um esforço enorme.
E eu daria todas as minhas forças para me sentir em paz de novo.
Arrancar isso de mim.
Me sentir gente. Uma gente com a mínima, que fosse a mínima tranquilidade.

domingo, 18 de julho de 2010

É que é tanta gente procurando por algo que nem conhece!
Buscando um sei-lá-o-quê tão idealizado, e remoto.
Sem o controle, dessa vez. Muito mais complicado!

Tanta gente, ao mesmo tempo, sem nem saber.
Sem fazer ideia, sem entender, só aguardando.
Apostando!

Mais algumas tantas apostas a encarar por essas esquinas.
Haja disposição para enfrentar o 'cada dia'!