segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ilustríssimo texto pobre

Interesse plastificado, um retrato mal colocado, mal colado, torto.

Gostaria de ter as palavras certas nas horas certas, e só isso - mas essas minhas já velhas conhecidas fazem questão de brincar, soltas e pobres, nos meus devaneios.

Me surgem de um ímpeto até hoje desconhecido, e rolam aleatórias formando um contexto aceitável, em olhos alheios que, na verdade, nada sabem, nada entendem.
Mas é assim que acontecem, e aparecem quando bem querem. Criam seus shows improvisados e recebem daqueles que as assistem, com prazer, os seus sinceros aplausos superficiais - embora de tamanho valor para um ego maltratado como o meu.

Então, por agora, me digam. Me mostrem, me impulsionem a um algo de fato desconhecido, tudo bem, talvez não tão desconhecido assim, mas singular, na maneira em que é único por si, um fato conhecido, mas novo, de uma outra forma, de outras características, de outros sentimentos.

Sentimentos... Como eu, eu própria, poderia falar deles? Nem ao menos sei o que me surge oscilando de dia em dia, por dentro, por fora, não sei!
E nem me atrevo a tentar saber, sobre os meus, sobre os seus, sobre os deles, tamanha frustração qual não receberia...!

E em períodos longos demais - já diria a corretora - me perco outra vez, na mão pelas mesmas de sempre, essas mesmas ingratas de que tanto falo, e que tanto comigo faltam, em momentos como hoje, em momentos como sempre.
O ideal em suas férias integrais.

3 comentários:

  1. Só porque você disse que ia ficar frustada sem comentários resolvi comentar.Só, só por isso.Mas aproveitando a oportunidade né...sim, você escreve bem e sabe usar as palavras certas.Argh, eu gosto dos seus textos.

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  2. pois é, e eu que achava que escrevia bem, acabo de conseguir um leitor :)

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  3. Tá, vim mimar a minha amiga autista e carente que pede comentários pelo twitter.(não)
    De pobre o seu texto não tem nada meu amor!

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