Na maneira como se formam as palavras na mente, se englobam por uma grossa corrente por onde correm desenhos de cores, dores e música. Desenhos que dançam no meio de outros desenhos que ali se formam, entre estradas sinalizadas, caixas de correio, bailarinas na avenida, flores murchas voando no céu.
Vão todos correndo, palavras e desenhos, em linhas curvas formando um algo reto, e se jogando ao final da folha, fechando a corrente, preenchendo o espaço daquele que não voltará jamais a ser branco, o precipício rabiscado.
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