quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

.

Sinceramente não me cabem as palavras pra dialogar.
E que diálogo seria esse? Formado de inconformações hipócritas, ou então de martelos e martelos socando o mesmo prego no buraco já esgarçado?
É claro que parece mais simples, mais fácil em momentos onde o mastigado já foi engolido.
E é aí que acontece a percepção da ilusão. É, daquela camada espessa, fosca, que criamos em volta de alguém. Colocamos a cor que quisermos, pintamos a nosso gosto!
Acreditar no que lhe convém é coisa de gente viva. Viva, de olhos fechados, para o que está por trás da tal camada.
Eu confesso que nunca tinha parado para analisá-la. Sequer sabia de sua existência...
E aí está o famoso ensinamento do dia! Fazia já algum bom tempo que eu não aprendia nada, é verdade. Bastante tempo mesmo.
Essa abstinência de aprendizagem nos deixa mal acostumados.

É como as épocas que passamos, as fases. Analisando assim, me parece até uma dissertação.
Piada! Como se fosse, eu, a dona da verdade.
Me nasce apenas escrever sobre essas comparações... É interessante perceber a notória diferença entre uma e outra, entre um gosto, um fetiche, uma admiração, formas e formas de se agir...
O que antes era motivo de festa, hoje é sorriso fatigado. E o que nem se reparava, - visto com olhos sobre a camada, é claro - hoje é causa principal de excitação!

Não me cabe debater sobre nada, nem me vejo sentindo, se já senti.
E isso eu digo em questão de segundos!

Lógica não se encontra aqui, apenas em seu disfarce.
Assim mesmo, não sei como terminar linhas.
Não sei, me parece duvidoso.
Melhor deixar como está, sem muitos estardalhaços.
Sem reticências, sem ponto final

Nenhum comentário:

Postar um comentário