terça-feira, 20 de abril de 2010

É, e o que se tem a fazer quando, de repente, de um sentimento inativo - apenas lá, reguardado, intacto e muito bem coberto para (evitar) o atrevimento de ressurgir em alguma ocasião repentina - ressoa pela sala, ecoa pela casa, raspando o estômago e revirando-o em uma massa de embriaguez auto-formável.
for-mi-dá-vel.
o que se tem a fazer?
se, nessas horas, tudo o que se pensa é sentido, e o que se mostra é uma falsa fortaleza.
se, nessas horas, tudo o que se faz é se roer, se retalhando sem tecido suficiente, metralhando qualquer sopro de alívio, esquecendo por relembrar.
Revive-se uma memória, um passado não-tão-distante, e o resultado - nada maduro, eu sei - é o 'apagar ' dos presentes.
e então?
o feito, o devidamente feito e inalterável não cabe às mãos.
nem ao estômago, coitado.
não encontro a solução - nenhuma me agrada.

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