quarta-feira, 31 de março de 2010

U-T-O-P-I-A

Uma
Tradição
Oposta aos
Pensamentos e
Imaginação
Ativos

Não é a definição.
Não é tradição. Pelo contrário, um novo conjunto de ideais.

Me falaram dessa palavra hoje.
Sonho, delírio, que vem da imaginação, às vezes até subconsciente, e que pode vir a se tornar mais-que-consciente.
O que não é concreto, que não se toca com as mãos.

Utópico. Aquele que acredita e que pode chegar a lutar pela sua ideologia, bastando que essa exista dentro de si próprio.
Bastando que ele, de fato, acredite.
E quando isso não ocorre?

O que não é pegável
O que não se compra, mas se cria.
Cria, alimenta, cuida entre pensamentos em meio a uma (in)certa rotina.
Acredita, e segue.
Utopia?

Utópico é o vento passado revirando o presente; utópica é a camiseta passada a ferro, lisa e sem manchas.
Utópica, mesmo, é aquela velha cadeira de balanço, que, mesmo sem balançar, continua a ressoar os ruídos que maquinou há pouco tempo atrás.

Utopia é sonho, delírio.
Alguém não me deixe parar e acordar.

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